Ministério de Música "O segredo de Maria"

domingo, 20 de maio de 2012




PAZ E FOGO AMADOS IRMÃOS

SOU ROBSON Jr.vocalista do ministério de musica SEGREDO DE MARIA

terça-feira, 20 de março de 2012

Músicos impulsionados pelo Espírito Santo








Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante...
Acreditamos que a palavra que transforma o coração, pode produzir em cada pessoa uma melodia diferente. A intensidade da melodia é o coração que determina; o timbre é o coração que oferece. Harmonizando tudo isso, teremos uma canção de Salomão, uma canção de subidas aos Céus.

Leia este pequeno fragmento do Salmo127, deixando o seu coração cantar por meio dele:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guarda a cidade, debalde vigiam as sentinelas. Inútil é levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono" (SI 127,1-2)
É Deus quem constrói a casa. É ele quem edifica a Igreja, os movimentos e o seu ministério. Contudo, queremos nos deter na ferramenta usada por Deus para construir sua obra.
No Antigo Testamento, Deus escrevia suas leis em tábuas. Porém com a vinda do novo Adão, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus passou a escrever suas leis em tábuas de carne, isto é, em nosso coração. A tinta usada por Deus é o sangue de cristo, e o pincel (ou seja, a ferramenta) é o próprio Espírito Santo. Sendo assim, podemos dizer que sem o Espírito Santo, toda construção estaciona, por mais que o homem humanamente esteja correndo.
O músico é chamado a movimentar a Igreja, mas só conseguirá fazê-lo se estiver vivendo sob o movimento do dedo de Deus, ou seja, sob a ação do Espírito Santo. Deus usa o dedo do Espírito Santo para movimentar o coração do homem, que, humildemente se prostra, esperando, em primeiro lugar, amar e ser amado pelo construtor.

Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante. Nessa peça ou construção musical, o mais importante é estar com Deus, escutando o Músico dos músicos tocar, e assim, seguindo a partitura que o próprio Deus construiu, saber o momento de tocar e como tocar. Nessa obra, o essencial é silenciar o coração. É necessário muita atenção para não nos perdemos na grande partitura da vida.
Santo Agostinho nos ensina que o Espírito Santo é a "Alma da Igreja", e o que faz no corpo do homem, o Espírito Santo faz no corpo da Igreja. No Vaticano II, foi salientado que o amor que se tem pela Igreja é diretamente proporcional ao amor que se tem pelo Espírito Santos, pois este é a alma da Igreja. 
Daí, podemos explicar a negligência dos músicos para com a Igreja, isto é, esses músicos não possuem experiência com o Espírito Santo, conseqüentemente não amam seu ministério, através do qual participam do corpo místico de Cristo que é a Igreja. De fato, podemos dizer que nossa parte na construção da obra se encontra basicamente em viver sob o fogo do Espírito Santo.
O músico precisa pedir a efusão do Espírito Santo diariamente, para que o amor pela obra não se acabe. Devemos ser apaixonados pelo Espírito Santo e, conseqüentemente, apaixonados pela Igreja.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A OBEDIÊNCIA E O MINISTÉRIO DE MÚSICA


(Luiz Carvalho - Fundador da Comunidade Recado &Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes - RCC Brasil)


“Sendo Ele de condição divina, não prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo. E sendo reconhecido exteriormente como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Filip 2, 6-8)
Frei Raniero Catalamessa foi particularmente feliz e inspirado quando em seu livro sobre “Obediência”, diz que a “obediência cristã não está fundamentada em uma idéia, mas em um ato de obediência”.
Quando o assunto é obediência, logo ligamos nosso “sistema automático de defesa, desculpas e justificativas”, pois sabemos que esse é um dos nossos mais constantes e difíceis pecados que temos.
Na origem de toda obediência está uma, a de Cristo. Na origem de toda desobediência está a de Adão. O mal consistiu em desobedecer a Deus, e o bem em obedecer. Se levarmos em conta a nossa dificuldade em nos submetermos aos outros como algo totalmente pessoal e quase exclusivo, estaremos em muito dificultando nossa libertação desse mal. Precisamos compreender que a desobediência tem raízes profundas que remontam do pecado original, que vem como herança de nossos primeiros pais, adão e Eva. Porém essa consciência não deve nos levar à acomodação porque se é verdadeiro afirmar que Adão pecou na desobediência ao Senhor, muito maior é a verdade que Jesus Cristo, o novo Adão, no qual fomos regenerados e recriados na justiça, este foi completamente obediente e submisso à vontade do Pai.
Se a obediência de Adão gerou em nós uma inclinação ao Pecado da desobediência, a obediência perfeitíssima de Cristo Jesus capacitou-nos à sua imitação e convida-nos a superarmos nossa inclinação ao mal e abraçarmos a vivência do bem.
Jesus é o novo Adão, que foi fiel lá onde o primeiro sucumbiu à tentação. Se somos em Cristo novas criaturas, precisamos acreditar que o caminho que Ele trilhou é o mesmo que devemos trilhar, pois não somos mais que seguidores seus. Acredito que o primeiro passo para abraçarmos a obediência é desejarmos de todo coração nos assemelharmos a Jesus. O desejo de santidade certamente nos faz renunciar a direitos e por amor submeter nossa vontade à autoridade de outros. A obediência nasce de uma verdadeira conversão. Em toda história do povo de Deus tivemos homens eleitos que vão à frente, conduzindo para a vontade do Senhor. Nos nossos ministérios não pode ser diferente. Precisamos ter pessoas que sejam imparciais, atentas e dispostas a ouvir e cumprir a vontade divina.
A maioria dos problemas que temos visto no ministério de música, em relação à autoridade e submissão, decorre de uma falta de formação sobre o verdadeiro sentido da autoridade e também da virtude da obediência. Porém na grande maioria dos casos vemos pessoas que não estão dispostas a ceder, renunciar seus direitos ou comodidades por causa do bem comum e da igreja. Isso é totalmente inverso ao exemplo que Cristo nos deixou. “A obediência de Cristo, no cotidiano da vida escondida, inaugura já a obra de restabelecimento daquilo que a obediência de Adão havia destruído”.
Assim como lutamos contra vícios e pecados da língua, do orgulho, da impureza, precisamos lutar contra vícios do pecado da desobediência. Quando obedecemos, fazemos um bem às autoridades, à igreja e um grande bem a nós mesmos pois estamos nos assemelhando mais e mais a nosso Senhor Jesus Cristo. Obediência e humildade andam juntas, da mesma forma que orgulho e desobediência andam de mãos dadas. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade à escravidão do pecado.
Através da oração diária, o Espírito Santo pode fazer esta obra de restabelecimento do desejo e da inclinação a uma vivência da obediência cristã. Mas veja, essa é uma obra do Espírito, se não for assim, perderemos a liberdade. Se obedecermos por medo de castigo, estamos escravizados. Se obedecemos para obtermos elogios das autoridades, já recebemos nossa recompensa. Porém, se obedecemos por amor a Jesus e à sua igreja, Ele mesmo nos dará a recompensa. Antes de ser um dever, a obediência é uma graça, liberta-nos de nós mesmos, faz-nos semelhantes Àquele que amamos e a quem servimos.
“Como os peixes nascidos na água não podem sobreviver senão na água, assim os cristãos nascidos pela obediência não podem viver espiritualmente senão pela obediência”.

EVANGELIZADORES A EXEMPLO DE SANTA CECÍLIA

(Walmir Alencar)



Exercer um ministério (um serviço) dentro da evangelização é coisa muito séria.
Já ouvimos por aí aquela clássica mania de “evangelizar”, sem ao menos pensar na pessoa que ouve. Como por exemplo:
“Você aí de tatuagem!? Cuidado! Você pode não entrar no Céu!”
Nesta frase, a tatuagem é mais importante que a pessoa.
Talvez pudéssemos inverter a história:
“Você aí de tatuagem!? Deus ama você e lhe convida a entrar no Céu!”

Jamais podemos esquecer que somos chamados a levar a BOA NOVA.
A única bandeira que Jesus nos ensinou a levantar é a do Amor.
Se precisamos dizer a verdade, que seja com caridade, pois foi o Senhor que nos ensinou assim. Mas se não temos levado ao próximo esperança, amor incondicional, como ensina o Evangelho, e chance de um novo recomeço, é preciso rever nosso projeto de evangelização e olharmos para nós mesmos.
Talvez eu deva enxergar que a maior luta não é contra algo ou alguém, mas comigo mesmo. Primeiro contra os meus defeitos.

E eis aí o grande desafio daquele que leva o Evangelho:

- Ação de graças ao invés de murmuração;
- Afabilidade ao invés de rebeldia;
- Bondade ao invés de arrogância;
- Desapego ao invés de ganância... Que dureza, não?!

O testemunho arrasta multidões e, com certeza, viver o amor expresso no Evangelho é a maior arma contra tudo que é ruim.

E falando em testemunho, temos muito que aprender com a vida dos santos. Como Santa Cecília, que em difíceis momentos de batalha, ainda tinha em seus lábios ação de graças.

“Quão grande e bom é o Senhor! Quero amá-lo sempre! Quero amá-lo muito!” (Livro “História de Santa Cecília”).

Tão grande era o seu amor a Jesus Sacramentado, que ainda jovem desejou profundamente unir-se a Ele! Nada no mundo a atraía, mas sim o desejo de recebê-lo e de fazer dele o seu alimento e sua força.
A jovem que entoava melodias vindas do coração, assume o propósito de consagrar-se ao serviço do Senhor e tornar-se para sempre sua esposa. Seu coração estava impregnado de amor pelo Amado.

Convido você a fazer a experiência de olhar seu ministério de agora em diante com outros olhos. E quando pensar em evangelização, em música, saiba que o maior desejo de Deus é alcançar primeiro o seu coração e através dele alcançar os outros.

Se cantamos e tocamos é porque Ele primeiro nos amou!
Se a nossa música tem unção é porque primeiro tem amor!
Se nos alegramos é porque o Amado permanece conosco!
Se estamos em pé é porque Ele continua nos amando!

Como Santa Cecília, busquemos forças na Eucaristia, na castidade e deixemos nossa canção brotar de uma entrega sincera àquele que nos chamou.
Deus quer amar a humanidade por meio de você! Que seja um serviço de amor pelo Amado e pelos irmãos que precisam ser amados.

Santa Cecília, rogai por nós!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aniversario do ministério de musica “O Segredo de Maria”



"Não percam o fervor! Por isso, a cada dia, precisamos cultivar o ardor, sabendo que Deus vai nos provando. Não vamos expressar o ardor que temos da mesma forma do início, porque vamos mudando e amadurecendo. O que é importante guardar não são as atitudes do início, mas o ardor do coração, o amor que precisa crescer, porque só permanecemos fiéis a Deus se permanecer vivo dentro de nós esse amor ao Cristo”







Missa em ação de graças a Deus pelos três anos do ministério de musica e evangelização “O Segredo de Maria” No dia 28 de maio de 2006,a três anos a trais,nasce,da necessidade de se tocar um encontro mariano em Dores de Macabu,Um novo grupo de jovens servos de Deus.nem eles mesmo sabiam que,apartir daquele domingo,dia do Senhor,estariam sempre reunidos para louvar,adorar ,bendizer a Deus e para levar a palavra d’Ele para muitos irmãos.Nasceu então o ministério de musica e Evangelização “O Segredo de Maria”,cujo a missão é resgatar vidas para o Deus Emanuel com a incessante interseção de Maria nossa mãe santíssima...







sábado, 23 de maio de 2009

Ministério de musica "O Segredode Maria"

O Ministério “O Segredo de Maria” é um ministério voltado às almas perdidas. Usamos o dom que Deus nos deu de tocar e cantar, para levar a palavra do Senhor a todos àqueles que têm fome e sede de Deus!


quinta-feira, 21 de maio de 2009

" MUSICO INSTRUMENTO QUE DEUS USA PARA TOCAR SEU POVO








E ai galera, é com alegria que estou escrevendo para vocês neste espaço...

Vou falar um pouco sobre musica na liturgia. Pode ser algo que você já conhece e por isso é bom relembrar, e para quem não conhece a liturgia é muito interessante e instigante.

Muito importante é lembrar que missa não é lugar para show, e também não é por isso que devemos caprichar no instrumental, mas temos que lembrar que devemos fazer a musica pelo momento, mais ou menos como em um musical...

Lembrando que estas mal escritas linhas não estão baseadas em textos litúrgicos, e sim pela musicalidade que melhor encaixa para cada momento do rito romano.

Podemos pensar na missa como um musical a ser preenchido com canções apropriadas, para cada momento, um estilo, ou ritmo, ou um instrumento, etc... Não vamos falar que ritmo é mais adequado, mas sim o que poderia funcionar melhor.

Vamos pensar nos momentos musicais da missa( pelo menos os principais) e em sua liturgia adequada;

Canto de entrada:
Um momento de alegria onde estamos unidos na casa de Deus para a alegre reunião com o mestre, onde escutaremos sua palavra, suas indicações para nossa vida. Nossa musica deve falar sobre isso, nossos instrumentos também, alegres, com preenchimento...

Ato Penitencial:
Vamos pensar nele como um momento de reflexão, lembre-se de alguma cena em cinema ou musicais em que um momento de reflexão a trilha sonora era uma Polka, ou Soul/Funk. Isso não ocorre no cinema nem em musicais, porque iria ocorrer na igreja, principalmente em um momento de reflexão! A pedida ideal seria algo muito suave, o que poderia chegar até uma balada, independente de estilo, talvez um instrumento e um vocal solista. Ocorre também a escolha do cântico, que pode estar na função da liturgia(Senhor piedade, Cristo piedade, Senhor piedade) ou em uma outra função preparatória como alguns padres preferem.

Hino de Louvor:
O hino de louvor é assim como o canto de entrada onde tudo é bem vindo, instrumentos, arranjos vocais, etc, lembrem-se que nada exagerado funciona, tudo no seu lugar. Na liturgia muito se discutiu sobre este momento, passando por muitas formulas, muitas canções, e até hoje existem duvidas. Neste momento a letra que devemos cantar é a do gloria(que está no folheto) é o correto, liturgicamente é o que deve acontecer. Mas muitos padres não tem paciência por alguns motivos, sempre fica muito longo pois a letra é comprida, o ministério ou banda não faz um arranjo bom, etc. Alguns estão recorrendo a outras saídas, que consiste em cantar um refrão de uma de suas musicas depois reza o gloria e termina com a musica, como o Pe. Marcelo Rossi fazia com o pai nosso. O importante é estar sempre de acordo com que o Padre da paróquia deseja e com o que a Santa Igreja nos indica a fazer.

Salmo Responsorial:
É adequado que se cante o salmo sim, que se cante totalmente se possível, a letra que está no lecionário já vem com as indicações de impostação vocal facilitando a criação de melodia e harmonia. Lembrando, todos da assembléia devem cantar, por isso é importante que a canção seja de fácil compreensão e memorização.

Aclamação ao Evangelho:
Também um momento interessante, pois o mestre vem falar em nossos corações, alegria porque estamos para ouvir o salvador, instrumentos e vozes, ritmo e poesia, tudo é aceito musicalmente, este é um momento que aguardamos ansiosos a palavra e por isso cantamos!

Preparação das Ofertas:
Canto onde devemos entregar ao Senhor nosso ser, renovar nossa vida no altar de Deus, o canto deve levar as pessoas meditarem este momento, por isso voltamos à balada, solista, instrumentos podem fazer contraponto com a voz(como um sax, flauta, gaita), refrão com harmonia vocal.

Santo:
Este canto é importante na liturgia da igreja, independente de ritmo é importante que ele tenha a letra que está no folheto e ou liturgia diária, dada à exceção de que o padre queira a mudança da letra por algum motivo especial.

Comunhão:
Momento sublime da santa missa, vamos voltar a trama musical do filme, o momento sublime de um filme(independente de gênero) sempre pede uma musica introspectiva, é isso, na comunhão temos que fazer com que a canção brote da alegria, paz e felicidade que brotam da ocasião que vivenciamos, sendo assim uma musica suave, calma e bem interpretada ajudam muito a criar o momento ideal para a intimidade com o Senhor.

Final:
Clima de despedida, mas alegria pois estamos levando a palavra de Deus conosco e reabastecidos por ter estado com ele na comunhão! Musica animada como quando sobem os letreiros, temos que ter sabor de quero mais e expulsar as pessoas com barulho ensurdecedor criado por guitarras altas e distorcidas e bateristas enfurecidos, a musica é animada, nada nos impede de uma boa distorção ou um ritmo forte.

Bom, os outros momentos que podemos tocar(Cordeiro, Amém, Paz, etc) devem seguir as orientações do celebrante, e não custa lembrar, pensem como arranjadores de um musical, ou criadores de uma trilha para um filme, nosso trabalho na liturgia é “criar” um momento, levar sentimentos a tona, fazer com que as pessoas vivenciem com a alma o que está acontecendo, para isso precisamos de muita atenção, unção e paz.

Em outras oportunidades vamos explorar mais os momentos da liturgia, os tempos da igreja e a musica na celebração da eucaristia. Por enquanto é só!

Ministérios de Musica X ParóquiasBom dia galera...

Hoje eu estou por aqui para bater um papo com vocês sobre sonorização das paróquias, mas não vamos falar de equipamentos ou utilitários mas falaremos sobre o assunto das diversas formas possíveis.

Começaremos pela nossa visão, sim pela visão dos músicos.Sempre escuto por ai, e já fui um dos que falou que quanto mais profissional o sistema sonoro melhor. Se em nossas paróquias existisse um som como os de algumas igrejas evangélicas, seria muito melhor, muito mais pessoas viriam as missas, e evangelizaríamos muito mais! Não é verdade?

Ou se o padre de nossa paróquia fosse menos torrão, e investisse no ministério, quem sabe até uma ajuda para comprar nosso próprio equipamento, que financiasse aulas com bons músicos católicos para que nosso dom estivesse disponível para os outros? Agora eu faço uma pergunta: Será?

Vamos viajar por um mar de exemplos e tirar nossas conclusões. A primeira coisa a se pensar é: Como tocamos nas paróquias. Porque nosso pároco não quer investir um centavo do dinheiro da igreja no som da paróquia? Todos sabemos que como músicos estamos propícios a termos um pouco o ego inflado. Será que o som é a prioridade em nossa comunidade? Como estão as paredes da paróquia? E os bancos onde a comunidade senta, ou até mesmo a luz? Como estão as obras de caridade e quanto de dizimo entra nos “cofres de nossa igreja”? Nós músicos, temos a idéia de que a musica é o mais importante da celebração, mas esquecemos que a missa sem a música continua sendo a missa. E que somos apenas um floreio da celebração. Haaa, mas vocês vão me falar que somos ponta de flecha, e somos, mas o que adianta sermos pontas de flecha e não sermos afiados para penetrar e romper as barreiras? Em quantos lugares, paróquias e barzinhos que já não fui e dava vontade de sair correndo tamanha a falta de senso critico.

O mínimo de bom gosto é muito importante. Temos que aliar nossa vontade de servir a Deus com a vontade de fazermos o melhor para Deus. O mínimo de esforço de nossa parte para melhorar, o mínimo de esforço para procurar ajuda. Tantos são os lugares que podemos achar, e inclusive estamos num destes lugares, o computador, o portal que suervisiono Sacramusic.com, a Canção Nova, um amigo que toca a mais tempo na igreja. Senso para ouvirmos o como nossas guitarras estão agudas e irritantes nos ouvidos da assembléia, do padre e dos amigos de ministério. A afinação que está horrível e doe a quem escuta, a altura da bateria.

É verdade, ás vezes, queremos um som novo, potente, com tudo que merecemos para conseguirmos fazer mais som que o baterista, qual guitarrista nunca sonhou em tem em sua paróquia um combo de cabeçote e caixa de 4x12 da Marshall para tocar? Qual vocalista não quer um Shure para cantar? A voz parece até que sai mais bonita não é? Que baterista não queria uma bateria como a da Canção Nova com 3 tons e 15 pratos, para tocar como o Xan?

A resposta é essa mesmo, as vezes estamos pensando somente em nos, mas se o padre não quer investir, por que será? Será que ele não sente vontade ou sente medo apenas? Medo de dar uma arma mais poderosa para que expulsemos de vez todas as pessoas da comunidade? É obvio que existem padres tradicionalistas que de jeito nenhum quer bateria na paróquia. Mas se não for desses será que ele não sente o comprometimento e a força de vontade. Pois eu garanto que se ele sentir no ministério uma união e comprometimento, a busca e a sede por sermos melhorar e darmos o melhor para Deus, ele com certeza investiria muito no som e no ministério.

Tenho como prova minha paróquia e tantos anos de vivencia na igreja, minha paróquia por exemplo, qual musico não gostaria de ter a sua disposição 6 microfones shure, cabos santo ângelo, uma mesa maravilhosa, equalizadores aleses de 32 bandas, efeito Studio Digital da digitech, Potencias AB e PAs Peavey Scorpions. Bateria Pearl completa, amplificador Laney para guitarra, e Combo Meteoro para baixo? Todas as ferragens de microfone e estantes RMV...

Não estou descrevendo o equipamento da paróquia para mostrar, falar que temos o melhor, mesmo por que ainda estamos longe disso, mesmo que alguns desses equipamentos sejam profissionais. Não é isso, mas tudo isso teve um tempo, batalhamos para comprar, tivemos total apoio do Padre que viu nos ministérios da paróquia vontade de servir e ser melhor, viu que fazíamos o possível para melhorar as missas. Então resolveu que poderia sim investir em equipamentos para ajudar os ministérios a crescer.

Então, por mais que pareça, o sacerdote sempre sabe o momento, cabe a nós lutar e fazer o melhor possível para que isso aconteça no tempo de Deus. Oração e estudo fazem um bom musico católico.

Unção X Técnica
Hei, não vai achando que já sabe sobre o que vou falar apenas por ler o titulo sugestivo, esta discussão já existe há muito tempo dentro de nossa amada igreja, provavelmente vai continuar existindo por muito mais tempo.

Eu não estou aqui, escrevendo estas linhas virtuais, para defender um ponto de vista meu ou de alguém, pois esta questão não é de certo ou errado e sim de como se deve usar cada lado.

Vamos do principio, o que é TÉCNICA???
Técnica é apenas a forma que estudamos musica no instrumento, cada instrumento é tocado de uma maneira diferente, por exemplo, um piano é tocado diferentemente de uma gaita. A técnica existe para nos auxiliar no estudo, a melhor forma de se descer uma escala, postura do braço e corpo, posicionamento dos dedos. Então vemos por ai que técnica é para ser estudada em casa.

Então veja nosso dilema, sem a técnica não podemos dar o melhor para Deus? Então como ficamos na nossa pergunta acima? Se sem a técnica não podemos dar o melhor a Deus então temos outro problema, como dar o melhor a Deus?

A TECNICA é para ser estudada em casa, muito estudada, muito aproveitada, afim de que possamos nos qualificar para dar todo o melhor de nós a Deus, seja estudando em escola de musica, com amigo, no SACRASOM, mas aproveitar toda a possibilidade de estudo que Deus nos provê, pois é graça e benção do Senhor a nós.

Na missa, grupo de oração, shows, etc. Não são lugares para se estudar a técnica e sim para aproveitá-la. Vamos entender uma coisa, para que existe o treino? Para nos aperfeiçoarmos, o treino repetitivo melhora a “mecânica” do movimento, nos deixa mais rápidos e atentos para então no momento devido este movimento seja automático. Ora, se o movimento se torna automático, logo não pensamos nele, não nos concentramos em outra coisa, pois nosso corpo já está acostumado com aquilo. Portanto não temos que mudar o foco da atenção para a técnica, pois já a tínhamos estudado anteriormente e por isso se tornou um movimento automático!

Deu para acompanhar o raciocínio? Vou facilitar ainda mais. Quando temos algo automático, quer dizer que não precisamos fazer nada para que algo aconteça, como um câmbio manual, onde temos que pensar em trocar a marcha por marcha e um automático onde todo o movimento se faz sozinho e nós apenas aceleramos! Assim também deve funcionar a técnica em nós, automática, sem pensarmos no que fazer.

Bem, assim o Espírito Santo pode nos usar da maneira que quiser, pode usar de nossa técnica sem que percebamos para tocar as pessoas através de uma musica de qualidade. Milagres acontecem, mas não é assim também, que o Espírito Santo vem e usa uma escala que você nunca usou, não estou dizendo que não possa acontecer, mas amigos convenhamos, se temos esta habilidade previamente podemos fazer o melhor, pois na unção daquele momento não perdemos a atenção tentando lembrar alguma escala ou frase rítmica, as coisas apenas acontecem, isso é o que no mundo chamam de feeling,

Quando nos deixamos ser tomados pelo Santo Espírito e tocamos com unção, com poder, a técnica vai ser usada como uma ferramenta, e sem precisarmos nos preocupar, pois está tudo conosco, já temos o conhecimento, já possuímos a técnica, logo não temos que nos preocupar.

Não existe aquele papo de porcentagem(ex: 80% unção e 20% técnica) devemos ser 100% técnica em nosso estudo e 100% unção no exercício da musica.

Assim fazemos aquela velha conta de Deus onde 1 = 3, 5 pães e 2 peixes alimentam 5.000 e 100% técnica + 100% unção = MUSICO COMO INSTRUMENTO QUE DEUS USA PARA TOCAR SEU POVO!!!

Um grande abraço, até a próxima!!

domingo, 1 de fevereiro de 2009


O Segredo de Maria

Trabalhe e reze. Fique em silêncio, reze, ame e reze. Escute e reze.Não discuta, não queira ter razão: cale-se. Não julgue, não condene: ame.Não olhe, não queira saber: abandone-se. Não arrazoe, não entre na profundidade dos problemas: creia.Não se agite, não procure fazer: reze.Não se inquiete, não se preocupe: tenha fé.Quando você fala, Deus se cala e você diz coisas equivocadas. Quando discute, Deus é esquecido e você peca. Quando você argumenta, Deus é humilhado e você pensa em coisas vãs.Quando você se apura, Deus é distanciado e você tropeça e cai.Quando você se agita, Deus é lançado fora e você fica na obscuridade. Quando você julga o irmão, Deus é crucificado e você se julga a si mesmo.Quando você condena o irmão, Deus morre e você se condena a si mesmo. Quando desobedece, Deus fica distante e você morre.
Explico-lhe o Segredo de Maria:
Ninguém pode converter outra pessoa a Deus, senão o próprio Deus; você nada pode fazer.Nada é pedido a você, senão que ame. Muitos fazem, ainda que de boa fé, coisas que não são de Deus; você deve rezar e sacrificar-se pela conversão dos pecadores.Se há um irmão distante de Deus, comece a rezar por ele, ofereça alguns jejuns e penitências por ele e, se puder, suporte algo dele próprio.Se encontrá-lo, ame-o, ame a Jesus nele, veja Jesus aprisionado nele, procurando sair para curá-lo interiormente. Ele está enfermo porque não possui a Deus; está só porque não O sente em seu coração; possui o sepulcro de Jesus morto em seu coração. Você pode fazê-Lo ressurgir nele, com seu amor!Não fale, não se oponha a ele, não discuta; contemple Jesus nele; cale-se, reze interiormente por ele e deixe-o falar.Escute o seu irmão. Permita-o que desafogue a sua dor, sua ansiedade. Deixe-o expressar suas idéias, mesmo que erradas. Ame-o como ele é; não o julgue, não o condene, não o evite. Ame a Jesus nele, contemple os seus méritos, pois, com certeza, ele possui muitos! Justifique-o diante de Deus. Reze por sua conversão. Ofereça-se a Deus por ele. Tenha paciência, ofereça o seu tempo, a sua amizade, a sua ajuda. Ainda que você tenha pouco tempo, ame-o intensamente e bastará.Enquanto você se cala, Deus fala. Enquanto você reza, Deus o cura. Enquanto você o ama, Deus manifesta-lhe o Seu amor, no coração. Toda barreira logo cairá para deixar-lhe lugar à reflexão, ao pranto libertador, à conversão, à alegria que jamais havia experimentado, à confiança que não tinha, à luz que antes não podia entrar. Você, praticamente, nada fez, porém seu irmão estava morto e ressuscitou, estava perdido e foi encontrado